Renato Gaúcho apareceu ao lado da filha Carol Portaluppi durante uma live nas redes sociais Reprodução

Rio - Após ser resgatado no hotel e deixar Porto Alegre, o técnico Renato Gaúcho reforçou o pedido de ajuda para o Rio Grande do Sul. Já no Rio de Janeiro, o técnico do Grêmio participou de uma live ao lado da filha Carol Portaluppi, nas redes sociais, e lamentou a tragédia que deixou milhares de desabrigados e centenas de mortos e desaparecidos.
"Pode ter certeza que a tristeza de vocês é a minha tristeza também. Fiquei ilhado no hotel, fui resgatado, me levaram para outro hotel, mas infelizmente faltou água. As autoridades pediram para as pessoas saírem da cidade. Foi o que fiz. Vim para o Rio. Estando no Rio Grande do Sul ou aqui, o importante é ajudar as pessoas que estão necessitando", disse.
Renato Gaúcho entrou em acordo com a diretoria do Grêmio antes de deixar Porto Alegre e seguir para o Rio de Janeiro. Enquanto o treinador deixou a cidade, jogadores como o goleiro Caíque e o centroavante Diego Costa atuam na linha de frente pela cidade, ajudando no resgate de pessoas e animais, além de doações para os necessitados.

Entenda a tragédia no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul tem sofrido com um alto volume de chuva desde segunda-feira. Segundo a Defesa Civil, são 100 mortos, 130 desaparecidos e 374 feridos. Além disso, 230,4 mil pessoas ficaram fora de casa, sendo 67,4 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 425 dos 497 municípios foram afetados, causando prejuízo para 1,4 milhão de pessoas.
Em Porto Alegre, as águas do lago Guaíba invadiram a região das ilhas, ruas do Centro Histórico e a estação rodoviária. O Aeroporto Internacional Salgado Filho suspendeu as atividades até o final de maio. O nível da água superou a cota de inundação, atingindo 5,26 metros e superando a marca da enchente histórica de 1941, quando bateu 4,76 metros. O limite para inundação é de 3 metros.