Fernando Diniz Lucas Merçon/Fluminense

Rio - Vivendo momentos difíceis na temporada, o Fluminense ainda não se encontrou em 2024. A equipe de Fernando Diniz não vem conseguindo repetir o bom futebol que levou o clube aos títulos do Carioca e da Libertadores, em 2023. Para muitos, a defesa é apontada como um dos principais motivos para o Tricolor estar nesta situação. 
Desde que o clube das Laranjeiras retornou de férias, 20 jogos foram disputados nesta temporada. Porém, o que impressiona é a quantidade de gols sofridos pela equipe. Foram 25, dando uma média de 1,25 tentos por partida. 
Em comparação com a mesma quantidade de confrontos em 2023, o Fluminense sofreu apenas 14 gols, mas se destaca a parcela de confrontos onde os comandados de Fernando Diniz não foram vazados — 11, com uma média de 0,7 tentos sofridos por partida.
O que explica? 
Desde a saída de Nino para o Zenit, da Rússia, o Fluminense perdeu a qualidade que seu antigo capitão tinha na fuga da marcação pressão dos rivais, e, consequentemente, na saída de bola. A falta de alguém com as características que o ex-camisa 33 possuía, virou uma das maiores deficiências do Tricolor na temporada. Constantes falhas, principalmente no rival forçando o erro, viraram rotina. 
Além disso, André, que fez bastante esse papel jogando mais recuado, se lesionou e só volta em algumas semanas. 
A falta de reposição para a saída de Nino gerou reclamação entre os torcedores. Entre os atuais zagueiros do elenco tricolor, nenhum conseguiu suprir a sua ausência. 
A chegada de Thiago Silva, prevista para julho, tende a resolver os problemas. No entanto, enquanto o ídolo tricolor não retorna, Fernando Diniz terá que "quebrar a cabeça" para solucionar o que, hoje, é a maior fragilidade do Fluminense de 2024.