Gustavo (de verde): torcida pelo primo Kadu, do Boavista - FOTOS Danillo Pedrosa
Gustavo (de verde): torcida pelo primo Kadu, do BoavistaFOTOS Danillo Pedrosa
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Rio - Acostumado a ser palco de jogos entre grandes times, o Estádio Nilton Santos viveu um clima familiar na tarde em que recebeu a semifinal entre clubes de menor investimento. O público podia até não ser tão volumoso quanto os de outras partidas, mas não faltou apoio a Bangu e Boavista na arquibancada. Sylvio, 54 anos, e o sobrinho André Luiz, 18, carregam nas veias a paixão pelo time da Zona Oeste. Eles são a quarta geração de uma família de sangue banguense e seguem todos os passos da equipe.

"A classificação para a semifinal é um resgate. A torcida do Bangu vive aguardando um milagre. O bairro é sofrido, a torcida é sofrida, e quando isso acontece todos nós ficamos enlouquecidos", disse Sylvio.

Carla, 44 anos, tem uma relação parecida com o clube da Zona Oeste. Ela faz parte de um grupo de moradores de Bangu denominado Bangoró, que viaja por todo o Rio de Janeiro para acompanhar o time de coração.

"Somos apaixonados pelo Bangu. Vamos a todos os jogos. Todos aqui têm uma história de ligação com o clube e não queremos deixar essa tradição morrer", afirmou a banguense.

Já Gustavo, 21 anos, começou a torcer para o Boavista recentemente, influenciado pelo primo Kadu Fernandes, zagueiro do clube de Saquarema. Desde então, ele esteve em todos os jogos do time no Estadual.

"Comecei a torcer pelo Boavista por causa do meu primo Kadu, e venho assistindo todos os jogos. Espero que a gente saia com a classificação", disse Gustavo.

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