Processo "Cartas marcadas "Divulgação

Angra dos Reis - Proferida na última quarta-feira (19), a sentença da juíza Monalisa Renata Artifon, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Angra dos Reis, destacou que não há provas que justifiquem qualquer condenação de Ferreti, que à época, era secretário de Obras.
Ao comentar a sentença, Ferreti afirmou que a Justiça foi feita. "Sempre afirmei que nunca tive qualquer envolvimento com o caso e essa decisão vem corroborar isso. Sou servidor público há 40 anos, comprometido com a ética e a transparência”, disse o prefeito de Angra.
A defesa de Ferreti alegou que a acusação não obteve êxito em comprovar os fatos narrados na denúncia. Afirmou, ainda, que os trechos citados pelo Ministério Público não são capazes para dar suporte à condenação do réu e que as provas colhidas encontram sustentação apenas no inquérito policial. A acusação foi baseada em interceptações telefônicas e depoimentos da fase investigativa do inquérito.
Em sua decisão, a juíza Monalisa afirma que "não há comprovação inequívoca de que ele (Ferreti) tenha recebido vantagem indevida enquanto ocupava o cargo de secretário municipal. Nenhum dos diálogos interceptados denotam que ele estava envolvido ou tinha ciência dos esquemas de corrupção levados a cabo pelos réus
A próxima etapa do processo é a manifestação do Ministério Público sobre a sentença, sobre a qual ainda cabe recurso.
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