Nesta quarta-feira (19), a equipe de Saúde Mental de Rio das Ostras visitou CAPSi de Araruama, para conhecer de perto o trabalho realizado no centro.Divulgação
Araruama - O município de Araruama é considerado referência no cuidado com os usuários da saúde mental na rede pública. A Prefeitura de Araruama, através da Secretaria de Saúde, tem realizado uma série de oficinas e cursos de capacitação para instruir os profissionais a oferecerem um atendimento cada vez mais humanizado e acolhedor.
O trabalho das equipes de Saúde Mental tem se destacado, servindo de referência, inclusive, para outros municípios. Nesta quarta-feira (19), a equipe de Saúde Mental de Rio das Ostras visitou o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de Araruama, para conhecer de perto o trabalho realizado na unidade.
Os CAPS Adulto e Infantojuvenil de Araruama atendem, em média, 70 usuários e familiares diariamente, com o objetivo de promover a saúde, a qualidade de vida e a valorização da subjetividade e de sentidos junto aos cidadãos no seu território. Atuam de forma a prevenir agravos dos adoecimentos/sofrimentos psíquicos severos, por meio de diversas intervenções e estratégias de acolhimento.
O trabalho dos centros é feito por uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e oficineiros, que oferecem suporte integral aos usuários, através de atendimentos individuais, grupos terapêuticos, oficinas de suporte a crise, grupos de família, visitas domiciliares, espaços de produção de arte, articulação com escolas, atenção básica e diversas políticas públicas.
Esses dispositivos tem como objetivo garantir a autonomia e o protagonismo, com foco na atenção humanizada e centrada nas necessidades dos usuários, diversificando estratégias de cuidado em liberdade. Em ação conjunta às equipes de Assistência Social e Educação, os CAPS de Araruama tem desenvolvido ações como: rodas de conversa, formação, discussão de temáticas norteadoras e casos clínicos, além de participarem ativamente dos encontros do Programa Saúde na Escola (PSE).
“Nosso trabalho é coletivo, integral e mutável, que se faz e se refaz como efeito de nossas intervenções junto aos usuários. Sendo a Atenção Psicossocial uma trama capaz de produzir desvios e bordas na tessitura de uma rede de serviços e de pessoas, provocando encontros e apostando na Saúde como produção de Vida”, explicou Selma Bragança, coordenadora do Programa Municipal de Saúde Mental.
Selma compartilhou o relato de uma paciente atendida pelo CAPS, evidenciando a importância do trabalho oferecido pelo centro no processo de tratamento: “Ao longo dos anos, os CAPS tem promovido a reintegração social e possibilitado o cuidado em liberdade: ‘Antes do CAPS eu vivia no hospício, longe da minha família. Eu perdi anos da minha vida naquela prisão, o CAPS mudou a minha vida, me salvou da morte’. Essa é a fala de uma paciente que viveu 20 anos no manicômio e hoje circula pela cidade, acessa os serviços públicos e convive com seus familiares e amigos”, destacou a coordenadora.
O trabalho das equipes de Saúde Mental tem se destacado, servindo de referência, inclusive, para outros municípios. Nesta quarta-feira (19), a equipe de Saúde Mental de Rio das Ostras visitou o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de Araruama, para conhecer de perto o trabalho realizado na unidade.
Os CAPS Adulto e Infantojuvenil de Araruama atendem, em média, 70 usuários e familiares diariamente, com o objetivo de promover a saúde, a qualidade de vida e a valorização da subjetividade e de sentidos junto aos cidadãos no seu território. Atuam de forma a prevenir agravos dos adoecimentos/sofrimentos psíquicos severos, por meio de diversas intervenções e estratégias de acolhimento.
O trabalho dos centros é feito por uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e oficineiros, que oferecem suporte integral aos usuários, através de atendimentos individuais, grupos terapêuticos, oficinas de suporte a crise, grupos de família, visitas domiciliares, espaços de produção de arte, articulação com escolas, atenção básica e diversas políticas públicas.
Esses dispositivos tem como objetivo garantir a autonomia e o protagonismo, com foco na atenção humanizada e centrada nas necessidades dos usuários, diversificando estratégias de cuidado em liberdade. Em ação conjunta às equipes de Assistência Social e Educação, os CAPS de Araruama tem desenvolvido ações como: rodas de conversa, formação, discussão de temáticas norteadoras e casos clínicos, além de participarem ativamente dos encontros do Programa Saúde na Escola (PSE).
“Nosso trabalho é coletivo, integral e mutável, que se faz e se refaz como efeito de nossas intervenções junto aos usuários. Sendo a Atenção Psicossocial uma trama capaz de produzir desvios e bordas na tessitura de uma rede de serviços e de pessoas, provocando encontros e apostando na Saúde como produção de Vida”, explicou Selma Bragança, coordenadora do Programa Municipal de Saúde Mental.
Selma compartilhou o relato de uma paciente atendida pelo CAPS, evidenciando a importância do trabalho oferecido pelo centro no processo de tratamento: “Ao longo dos anos, os CAPS tem promovido a reintegração social e possibilitado o cuidado em liberdade: ‘Antes do CAPS eu vivia no hospício, longe da minha família. Eu perdi anos da minha vida naquela prisão, o CAPS mudou a minha vida, me salvou da morte’. Essa é a fala de uma paciente que viveu 20 anos no manicômio e hoje circula pela cidade, acessa os serviços públicos e convive com seus familiares e amigos”, destacou a coordenadora.
Sobre o CAPS
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação.
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