Uma oficina de percussão com músicas africanas foi um dos destaques do eventoRafael Barreto/PMBR
Durante o evento foi feita uma exposição do museu africano, Etnologia Ode Gbomi, que expôs diferentes peças (artesanato, livros, pintura, etc) de vários países da África. Além disso, teve uma oficina de percussão com músicas africanas e uma oficina de tranças, que duraram o dia todo. O evento aconteceu no Polo CEDERJ, que fica na Rua Mauá, em São Bernardo.
O Museu levado ao evento foi de Etnologia Ode Gbomi, que foi idealizado pelo curador e colecionador de artes africanas, Antônio Montenegro. Ele ficou muito agradecido de receber a oportunidade de trazer seu museu para Belford Roxo. “É importante mostrar a identidade do povo africano para a Baixada Fluminense e esse museu conta a histórias de vários lugares da África. Sendo possível devolver, através de suas máscaras, quadros, joalherias e tecelagens, informações muito importantes dessa ligação com os nossos ancestrais”, disse Antônio.
Sociedade mais fraterna
O secretário municipal de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Rafael de Milan, destacou o quão especial estão sendo essas atividades. "É uma semana comemorativa e também para refletirmos as nossas origens africanas, pois a África é a mãe do mundo. O homem surge através da África”, disse Rafael. “Hoje estamos fazendo um debate profundo da situação do negro no nosso país e assim olharmos quais são os caminhos que podemos criar para que possamos construir uma sociedade mais humana e mais fraterna”, concluiu Rafael.
No início de outubro a Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Igualdade Racial, conseguiu se inscrever no Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Ou seja, agora o município está capacitado a receber recursos a fim de desenvolver projetos em combate ao racismo.
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