Fernanda Carlo foi uma das apresentadoras do projeto vitorioso de Bom Jesus do Itabapoana Fpto Ascom/Divulgação

Bom Jesus do Itabapoana – "Nutrindo as diversidades - um estímulo à alimentação, socialização e acolhimento", projeto desenvolvido pelo governo de Bom Jesus do Itabapoana (RJ) é classificado entre os melhores da 3ª Mostra Estadual de Práticas Exitosas em Saúde.
O evento foi realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, com a participação de 12 experiências exitosas de municípios fluminenses; os critérios avaliados pela comissão (com notas de zero a 100) foram resultados alcançados; relevância; aplicabilidade; alinhamento às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS); caráter inovador; e apresentação oral.
O projeto de Bom Jesus, assinado pela coordenadoria de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde, foi apresentado pelas integrantes do órgão, Fernanda Carlos Donadio, Gabriela da Silva Fonte Bôa, Thiara Mourão Fernandes e Paula Estáquio Gomes Cyrillo; a classificação em sexto lugar é ressaltada pelo prefeito Paulo Sérgio Cyrillo.
"Ainda há uma etapa nacional a ser disputada, e tenho certeza de que a nossa equipe estará preparada para mostrar todo o potencial do projeto”. O prefeito avalia que a classificação para a Mostra Nacional foi uma conquista importante: “A equipe está confiante na possibilidade de representar o município com sucesso".
A secretária de Saúde, Márcia Azevedo, explica que os nove primeiros classificados conquistaram a chance de apresentar suas práticas em nível nacional, no 37º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que acontece de 16 a 19 de julho, em Goiania (GO).
"Este projeto é de extrema importância para a cidade, pois se dedica a promover a saúde e o bem-estar de pessoas, que estão inseridas no espectro autista, por meio da alimentação”, pontua Márcia Azevedo, que enaltece: “É uma iniciativa que mostra o compromisso e a sensibilidade da atual gestão com a saúde mental de todos os cidadãos".
Segundo a coordenadora de Saúde Mental do município, Paula Cyrillo, o projeto tem como público-alvo crianças entre três e oito anos com espectro autista “que frequentam o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I de Bom Jesus do Itabapoana”.
A coordenadora explica que essas crianças apresentam seletividade alimentar, “além de dificuldades na socialização e outros aspectos do desenvolvimento psicossocial, e seus familiares também são incluídos no projeto”.
Outro fator exposto pela coordenadora é que “o trabalho sensibilizou a equipe para a criação também de um momento especifico com os responsáveis pelas crianças, onde são produzidos alimentos que elas possam levar para consumo em suas casas, o que contribui com famílias com baixo poder aquisitivo”.