A conferência foi realizada em duas etapas e abordou diversos temas, envolvendo dezenas de profissionais Foto Ascom/Divulgação
O outro momento abordado foi quanto a quem tem alguma deficiência que, segundo a constatação, precisa se adaptar aos recursos criados para eles. Os temas foram tratados na Primeira Conferência Municipal de Educação Especial 2023; a abertura aconteceu, quinta-feira (25), no Colégio Estadual Roberto Silveira.
Com formação em Saúde Mental, a professora Helen Silvia abordou o primeiro momento: “São estes que precisam ser incluídos na vida dos colegas; já quem tem alguma deficiência precisa se adaptar aos recursos criados para eles, que são muitos hoje em dia”.
A professora questionou: “O que adianta ter um intérprete de LIBRAS na escola se a criança surda não aprendeu esta linguagem, por exemplo? Ela tem que ser alfabetizada em LIBRAS primeira para usufruir deste recurso”.
Na sexta-feira (26), a etapa se desenvolveu na Escola Municipal Anacleto José Borges, com apresentação de dez temas selecionados pelo departamento pedagógico para trabalhos em grupos; houve liberdade para cada professor escolher o que mais lhe interessava.
Na plenária final, cada representante de grupo apresentou as propostas, que poderão ser adotadas na aplicação da Educação Especial. De acordo com a Assessoria de Comunicação (Ascom), “além do trabalho, os profissionais puderam ter momentos de confraternização”.
Os temas abordados foram: Gestão Escolar e Educação Inclusiva; As relações entre Escola e família na perspectiva de uma Educação Inclusiva; O bullying nas escolas com alunos que apresentam necessidades especiais; O Capacitismo e os desafios das pessoas com deficiência; Processos de alfabetização de crianças com deficiência intelectual e transtornos globais de aprendizagem.
E mais: Direito à Educação e Educação Especial na perspectiva Inclusiva; Práticas Pedagógicas Inclusivas na Escola Regular: o Planejamento Individualizado; A inclusão de crianças especiais na Educação Infantil; A intervenção pedagógica no atendimento na sala do AEE (Atendimento Educacional Especializado) em parceria com o professor da sala de aula regular; e A intervenção pedagógica com os estudantes que apresentam altas habilidades ou superdotação.
O prefeito Paulo Sergio Cyrillo participou do encerramento da conferência e enfatizou: “Quero agradecer a presença de vocês, que constroem o dia a dia das escolas de Bom Jesus; fazemos questão de não apenas dizer, mas de praticar, uma educação inclusiva, que está sempre em primeiro lugar em nossa administração”.
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