Por caio.belandi
Brasília - O ministro da Educação Mendonça Filho afirmou que o texto da Medida Provisória que reforma o Ensino Médio, aprovado nesta quarta-feira, no Senado, ficou como o governo desejava, deixando, segundo ele, essa fase educacional mais flexível e com condições do jovem decidir sua trajetória educacional. A afirmação foi feita em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira à Rádio Estadão.
"O modelo atual é rígido e não dialoga com a vontade dos jovens. Agora os alunos vão poder definir seu itinerário educacional. Além disso, o novo modelo é compatível com a estrutura de outros países, permitindo aos jovens melhor formação e maior inserção no mercado de trabalho", disse o ministro.
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Mendonça Filho explicou que, pelo texto aprovado, o conteúdo educacional será composto por 60% da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e 40% de conhecimentos complementares, que poderão ser escolhidos pelos alunos, com as opções de Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Técnico, e serão definidas e ofertadas pela rede estadual As disciplinas de Matemática e Português, no entanto, são obrigatórias nos três anos de estudo.
O ministro ainda disse que a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio está em fase de elaboração e que o governo quer aprová-la até dezembro.
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A carga horária obrigatória também será ampliada em todo o território nacional, de 800 para 1.000 horas, mas os Estados terão um prazo de cinco anos para se adequar. As escolas integrais terão carga horária de 1.400 horas. "É algo positivo para o Brasil, temos que aumentar a qualidade, mas também a quantidade de aulas", completou o ministro.