'Não pleiteio nenhum espaço, mas recomendo aos amigos que me perguntam', disse, negando que apoio possa atrapalhar Bolsonaro, já que integra o impopular governo Temer - Wilson Dias / Agência Brasil
'Não pleiteio nenhum espaço, mas recomendo aos amigos que me perguntam', disse, negando que apoio possa atrapalhar Bolsonaro, já que integra o impopular governo TemerWilson Dias / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quinta-feira, 15, que logo as autoridades vão desvendar o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). O ministro rechaçou qualquer correlação entre a execução da vereadora e a intervenção federal na segurança pública do Estado.

"É um assassinato. Só faltava alguém pensar que a intervenção cessaria os assassinatos no Rio de Janeiro. Obviamente que não temos essa pretensão, o que nós temos é a pretensão de restabelecimento do exercício da autoridade", disse Marun após um café da manhã com as bancadas do Norte e do Nordeste do País na Câmara para tratar de vetos presidenciais ao projeto de prorrogação dos débitos de agricultores.

Marun disse que a morte da vereadora é uma "questão policial" que entristece o governo e que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, vai tratar do assunto. "Em breve teremos os nomes dos responsáveis por esse absurdo assassinato", previu.

O ministro disse que está confiante no andamento das investigações e que ao se descobrir os autores da morte da vereadora, o governo mostrará que a autoridade está sendo restabelecida no Rio de Janeiro.

O emedebista também descartou qualquer impacto da morte da vereadora nas próximas eleições e criticou os analistas que já fazem essa avaliação. "Tem gente que viaja na maionese, né?", afirmou.

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