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A Região Nordeste sempre esteve ligada à imagem de estiagens longas e secas prolongadas. Porém, duas grandes crises hídricas recentes mostram que nenhuma região do país está livre de sofrer com o desabastecimento: a ocorrida na região metropolitana de São Paulo entre 2014 e 2016 e a do Distrito Federal, que perdura desde o início de 2017. A capital do país, inclusive, vive regime de racionamento com revezamento entre as regiões administrativas.

Alguns pontos em comum estão entre os motivos para o problema com a falta de água nas duas metrópoles: crescimento populacional desordenado, desperdício de água e falta de investimentos em políticas para prevenção de secas. Em ambos os casos, o estopim para o início da crise hídrica foi o mesmo: longos períodos sem chuva.

O problema do desabastecimento na capital paulista começou com a chegada do fenômeno El Niño na América do Sul em 2014. Agora, os problemas de abastecimento são realidade no Distrito Federal. Brasília e as regiões administrativas vizinhas passam por um rodízio no abastecimento de água desde 16 de janeiro de 2017. Cada região do DF tem ficado um dia da semana sem água. A medida foi tomada em consequência da queda dos níveis dos sistemas Descoberto que abastece dois terços do DF , e do de Santa Maria/Torto, responsável por abastecer a área central e algumas outras regiões da capital.

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