Rafaela Ferreira - UFMG/ Divulgação
Rafaela FerreiraUFMG/ Divulgação
Por O Dia

Rio - A vocação da pesquisadora Rafaela Ferreira foi despertada no Programa de Vocação Científica da Fiocruz, projeto de apoio à pesquisa para alunos do ensino médio. Na semana passada, ela deu à ciência brasileira uma das raras alegrias de 2018. Professora adjunta do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela ganhou um prêmio da Unesco que reconhece o trabalho de mulheres cientistas que mais se destacaram no mundo em 2017.

Ela foi a única representante da América Latina entre as 15 vencedoras do International Rising Talents (Talentos internacionais em Ascensão). Com isso, seu laboratório vai receber 15 mil euros para dar continuidade a uma pesquisa em que o Brasil é campeão: as doenças negligenciadas, o que inclui a zika e a doença de Chagas.

Rafaela e seus colegas buscam desenvolver medicamentos para essas doenças."O problema que a gente tem é o alto investimento necessário", explica. Os pesquisadores têm obtido resultados promissores com inibidores sintéticos que estão sendo preparados para teste em bebês com microcefalia e que podem interromper a ação do vírus e interromper os efeitos da doença.

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