Ana Vitória, de 19 anos, foi morta pela patroa e amiga por caso extraconjugal. - Reprodução/Facebook
Ana Vitória, de 19 anos, foi morta pela patroa e amiga por caso extraconjugal.Reprodução/Facebook
Por O Dia

Goiás - Adriana Alexina Leal, de 38 anos, se entregou à polícia na última segunda-feira na zona rural de Catalão, em Goiás, depois de matar sua funcionária e amiga Ana Vitória Pereira, de 19, com um tiro na cabeça, na tarde de sábado. A delegada Alessandra Castro, da Delegacia da Mulher de Catalão, afirma que a vítima mantinha uma relação extraconjugal com Frederico, o marido de Adriana.

A Polícia Civil informou que a mulher chegou ao bar, de propriedade dela e do marido, acompanhada da vítima, que era sua funcionária. Segundo testemunhas, foi ouvido um disparo na cozinha, e Adriana saiu com um revólver cromado nas mãos. Segundo o boletim de ocorrência, Frederico viu o corpo estendido no chão e perguntou para a assassina se ela também iria matá-lo. Ela disse que não, porque 'ele ainda teria que cuidar do filho de 2 anos do casal'. Amedrontado, ele fugiu na garupa de uma moto e entrou em um matagal.

Em seguida, Adriana também fugiu em um carro, mas se entregou à polícia levando também a arma do crime, de propriedade do marido, que não tinha autorização para tê-la. A delegada disse que o homem provavelmente será processado por porte ilegal de arma.

A autora do crime responde ao processo em liberdade. "A lei diz que quando a pessoa se apresenta à delegacia, auxilia nas investigações e é ré primária, pode responder em liberdade, desde que não cometa outras irregularidades".

A responsável pela investigação na Delegacia da Mulher diz que Adriana cometeu o crime de homicídio e que está aguardando os laudos produzido por peritos para avaliar se haverá qualificação, o que pode aumentar a pena de 6 a 20 anos de prisão para entre 12 e 30 anos. Se não cometer outro delito, Adriana só deverá ser presa depois de condenada.

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