Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro - Tomaz Silva / Agência Brasil
Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de JaneiroTomaz Silva / Agência Brasil
Por Agência Brasil

Brasília - A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) divulgou nota, nesta segunda-feira, em que pede que as bases da entidade que não concordarem com a proposta do governo, anunciada no domingo, liberem a circulação de alguns itens nos pontos de bloqueio em rodovias. Entre os itens listados para liberação, estão "combustíveis de toda espécie, inclusive gás de cozinha, produtos destinados à merenda escolar, produtos e alimentos destinados à saúde pública e hospitais, leite e caminhão carregado com adesivo identificador da Defesa Civil".

"A CNTA pede conscientização de todos os caminhoneiros para que avaliem com cuidado suas decisões sobre a continuidade ou não da paralisação, sob pena de perdermos essas conquistas históricas da categoria", acrescenta a nota.

No balanço, desta segunda, divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais no Brasil, mas sem bloqueio total das vias.

Outra entidade representativa dos motoristas autônomos de carga, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), denunciou, mais cedo, que grupos políticos estão infiltrados nos bloqueios das estradas com o objetivo de prolongar as paralisações e desestabilizar o governo federal.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, fala à imprensa, no Palácio do Planalto - Valter Campanato / Agência Brasil

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