Pontos de ônibus na Presidente Vargas, ao lado da Igreja da Candelária, com muitos passageiros a espera do coletivo para o retorno de casa. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia - Foto: Daniel Castelo Branco
Pontos de ônibus na Presidente Vargas, ao lado da Igreja da Candelária, com muitos passageiros a espera do coletivo para o retorno de casa. Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O DiaFoto: Daniel Castelo Branco
Por O Dia

Rio - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) estima que os prejuízos causados ao setor pela paralisação dos caminhoneiros giram em torno de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por dia no estado.

Além dos prejuízos com o desabastecimento do comércio, provocado pelos bloqueios, a interrupção no fornecimento de combustíveis gerou também impactos secundários no faturamento do comércio e dos serviços, diz a federação.

"Os reflexos negativos cresceram ao longo dos últimos dias, com a grande dificuldade de movimentação de parte da população, que deixou de trabalhar, prestar serviços e/ou consumir, provocando um efeito em cadeia", afirma a Fecomércio.

Mesmo com o anúncio do fim da greve, anunciado pelo Governo, o retorno à normalidade não será imediato, acredita a instituição. Assim, de acordo com análise da Fecomércio RJ, os efeitos da paralisação na economia do estado do Rio de Janeiro devem influenciar o percentual de crescimento fluminense previsto para este ano, de 1,5% para um patamar mais próximo de 1%.

Pedido ao prefeito Crivella

Também nesta segunda-feira, a Fecomércio pediu ao prefeito Marcelo Crivella a liberação dos horários de operação de carga e descarga para todos os tipos de veículo de carga durante, no mínimo, os próximos dez dias.

De acordo com a federação, o objetivo é facilitar a normalização do fornecimento de produtos fundamentais à população carioca, tendo em vista que o comércio na cidade já sofre com o desabastecimento.

 

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