Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no braço do povo depois da missa e discursos em frente ao sindicato dos metalúrgicos no ABC, pouco antes de ser preso, em abril de 2018 - Ricardo Stuckert
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no braço do povo depois da missa e discursos em frente ao sindicato dos metalúrgicos no ABC, pouco antes de ser preso, em abril de 2018Ricardo Stuckert
Por O Dia

Brasilia - Em recurso apresentado ao STF na quinta, 28, a defesa do petista - preso e condenado na Lava Jato - busca evitar que o tema seja discutido no plenário da Corte, onde Lula tem mais chances de derrota do que na Segunda Turma, de acordo com ministros e auxiliares ouvidos pelo Estado.

O ministro Edson Fachin, relator do pedido de suspensão dos efeitos da condenação de Lula - como inelegibilidade e prisão -, vai decidir se a Corte avança no debate da questão eleitoral ao analisar esse recurso. Ontem, o ministro deu cinco dias para que os advogados do petista esclareçam se querem ou não que o STF debata a questão da inelegibilidade no plenário. A partir de segunda-feira, o STF entra em recesso. Também ontem, Lula sofreu mais uma derrota na Corte ao ter arquivado um novo pedido de liberdade pelo ministro Alexandre de Moraes.

Advogados próximos ao PT consideram que a defesa de Lula errou ao questionar o STF sobre a inclusão da questão eleitoral no pedido de liberdade do ex-presidente. Segundo estes advogados, a medida entrega nas mãos do relator da Lava Jato na Corte o poder de decidir sobre a candidatura presidencial.

A estratégia do PT é registrar no último dia do prazo, 15 de agosto, o pedido de candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral, mesmo se o petista estiver preso. Assim, a questão da inelegibilidade teria de ser respondida pela Corte Eleitoral e somente depois um recurso poderia ser apresentado ao Supremo, em provável negativa do TSE.

O petista foi condenado, em segunda instância, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP) e

Bolsonaro x Doria: 'Guerra política da vacina'
Política e País

Bolsonaro x Doria: 'Guerra política da vacina'

Brasil tem mais de 179 mil mortes e 6,6 milhões de infectados por covid-19. No meio dessa tragédia, a disputa por 2022 e falta de planejamento do governo federal