Ciro afirmou que num governo seu só serão cogitados nomes para o STF que nunca tiveram envolvimento político-partidário, em críticas a Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli - Reprodução
Ciro afirmou que num governo seu só serão cogitados nomes para o STF que nunca tiveram envolvimento político-partidário, em críticas a Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias ToffoliReprodução
Por O Dia

Rio - Se o cenário já havia se complicado para Ciro Gomes (PDT) com a perda do apoio do Centrão para Geraldo Alckmin (PSDB), na quarta-feira o ex-ministro ficou ainda mais isolado. O PSB decidiu pela neutralidade no primeiro turno das eleições presidenciais. O posicionamento foi articulado com o PT. Em troca, o partido de Lula retirou a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo de Pernambuco.

Com a decisão, Ciro deve ir para a campanha contando com pouco apoio nos estados e menos de 40 segundos por bloco de propaganda eleitoral, oito vezes menor do que o do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O PSB tem como prioridade a reeleição do governador Paulo Câmara em Pernambuco, ameaçada por Marília. A petista não se conformou com a decisão da Executiva do seu partido e disse que vai recorrer.

Os petistas vão apoiar os socialistas também nos estados do Amazonas, Amapá e Paraíba. Já o PSB vai retirar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda ao governo de Minas Gerais, beneficiando o governador Fernando Pimentel (PT), que disputa a reeleição e se empenhou fortemente pelo acordo. Os diretórios locais poderão decidir individualmente pelo apoio a candidatos petistas - o que deve acontecer em 14 estados.

Com relação à vaga de vice na chapa de Lula (ou de seu substituto), não há nada ainda definido. O desejo de boa parte do partido é ver Manuela D'Àvila (PCdoB) no posto.

A resolução do PT sobre a aliança cita o PCdoB, "com os quais temos vínculos históricos". "Vamos insistir na conversa com eles", disse Márcio Macedo, vice-presidente do partido .

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