Manuela D'Ávila já havia adiantado que abriria mão de disputar a Presidência caso houvesse unidade de outros partidos da esquerda que pretendessem concorrer ao pleito - Marcelo Camargo / Agência Brasil
Manuela D'Ávila já havia adiantado que abriria mão de disputar a Presidência caso houvesse unidade de outros partidos da esquerda que pretendessem concorrer ao pleitoMarcelo Camargo / Agência Brasil
Por Agência Brasil

São Paulo - O PCdoB desistiu da candidatura própria à Presidência da República, com a deputada estadual do Rio Grande do Sul,Manuela D’Ávila, para se coligar ao PT nas eleições deste ano.

Na última quarta-feira, a deputada chegou a ser confirmada pelo partido como candidata à Presidência da República. No final da convenção, entretanto, ela já havia adiantado que abriria mão de disputar o cargo caso houvesse unidade de outros partidos da esquerda que pretendessem concorrer ao pleito.

Nas negociações feitas neste domingo com o PT, ficou acordado que Manuela irá viajar o país junto com o candidato Fernando Haddad, escolhido para vice na chapa petista, para fazer campanha em nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aclamado no sábado como candidato.

Segundo a presidente do PCdoB, Luciana Santos, a decisão do partido foi tomada em nome da unidade. “Manuela disse que nunca foi óbice a qualquer tipo de unidade política. Nós estamos construindo a unidade política que foi possível construir no primeiro turno, com a participação e liderança de Lula. Isso por uma circunstância objetiva, até que se definam as pendências legais”, destacou Luciana.

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, disse que a decisão de escolher um candidato a vice-presidente do próprio partido foi para garantir que a representação de Lula seja feita por um de seus membros. “[Isso foi decidido] na avaliação que fizemos para assegurar a manifestação do presidente Lula. E vamos com a candidatura de Lula até as últimas consequências: a vocalização de sua campanha será feita com um companheiro do PT”, afirmou.

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