Luis Felipe Manvailer e Tatiane Spitzner - Reprodução do Facebook
Luis Felipe Manvailer e Tatiane SpitznerReprodução do Facebook
Por O Dia

Curitiba - O Ministério Público do Paraná denunciou nesta segunda-feira Luís Felipe Manvailer, acusado de feminicídio (homicídio em razão da condição de sexo feminino da vítima). O crime, de homicídio qualificado, ocorreu no dia 22 de julho, em Guarapuava, e teve grande repercussão, sobretudo após a divulgação de imagens que mostram o biólogo, que era marido da advogada Tatiane Spitzner, cometendo uma série de agressões antes da morte dela, em Guarapuava.

Além do feminicídio, foram apresentadas como qualificadoras do homicídio: motivo fútil, morte mediante asfixia e uso de meio que dificultou a defesa da vítima. O homem também foi denunciado pela prática dos crimes de cárcere privado (por ter impedido a saída da esposa do apartamento) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpeza do sangue deixado no elevador).

Segundo as investigações do Ministério Público do Paraná, no dia 22 de julho, após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, o denunciado passou a agredir a vítima, tendo, ao final das discussões, lançado-a da sacada do apartamento onde residiam, no 4º andar. Consta da denúncia que, durante as agressões, o acusado “produziu lesões compatíveis com esganadura (…) praticando tal delito mediante asfixia”.

O Ministério Público também requereu que seja mantida a prisão preventiva do denunciado. Ele está preso desde o dia 22 de julho, quando foi detido ao tentar fugir do país após cometer o crime, tendo sido encontrado em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.

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