Daniel jogou pelo Coritiba em 2017 - Reprodução
Daniel jogou pelo Coritiba em 2017Reprodução
Por O Dia

Rio - O inquérito policial que apura a morte do jogador de futebol Daniel Correia de Freitas foi concluído nesta quarta-feira pela Delegacia de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Durante a investigação, foram ouvidas 21 pessoas entre amigos, testemunhas e familiares dos envolvidos. Entre as pessoas que prestaram depoimentos, sete delas foram presas suspeitas no envolvimento na morte do jogador. Edison Brittes foi considerado o principal suspeito no crime. O inquérito foi entregue ao Ministério Público nesta quarta para dar continuidade a denúncia.

Os sete suspeitos foram indiciados por diferentes crimes, sendo homicídio qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver, lesões graves e coação de testemunhas. As penas somadas ultrapassam 40 anos de reclusão. Além do assassino confesso, também foram indiciados a filha de Edison, Allana Brittes, e a mulher, Cristiana Brittes, o primo de Cris Brittes, Eduardo da Silva, e os jovens Ygor King, David Willian da Silva e Eduardo Purkote.

As investigações iniciaram assim que o corpo do jogador foi encontrado com o pênis decepado no dia 27 de outubro, na Estrada do Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais. A vítima foi levada ainda com vida para o local, onde foi brutalmente assassinada.

“Foram realizados cerca de sete exames complementares pelo Instituto de Criminalística e Instituto Medico Legal (IML) até chegar na conclusão dos trabalhos de polícia judiciária”, falou o delegado responsável pelas investigações, Amadeu Trevisan.

O delegado Amadeu Trevisan disse que o conteúdo do relatório está em sigilo a pedido do Ministério Público.

O inquérito já ultrapassa 370 páginas, com os depoimentos de todos os envolvidos, fotos, vídeos, áudios, além das diligências, relatórios policiais e laudos periciais solicitados durante o período de investigação, que durou 25 dias.

Confira a relação de indiciados: 

Edison Brittes - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Eduardo da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Ygor King - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

David Willian da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

Cristiana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;

Allana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;

Eduardo Purkote - lesões graves.

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