O Presidente da República, Jair Bolsonaro,durante reunião do Conselho Internacional de Negócios no  Fórum Econômico Mundial em Davos. - Alan Santos/PR
O Presidente da República, Jair Bolsonaro,durante reunião do Conselho Internacional de Negócios no Fórum Econômico Mundial em Davos.Alan Santos/PR
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Suíça - Após 15 minutos de atraso, a organização do Fórum Econômico Mundial de Davos anunciou oficialmente que a coletiva de imprensa prevista para as 16 horas local (13 horas de Brasília) com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e ministros que o acompanham na comitiva a Davos foi cancelada. Primeiro, surgiu a informação de que o presidente não viria mais e que os ministros seriam encarregados de falar com os jornalistas. Depois, que a entrevista teria sido cancelada por completo.

Os ministros seriam Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

Há rumores extraoficiais de que a coletiva foi suspensa porque o governo estaria insatisfeito com a cobertura da imprensa durante o Fórum.

Ao anunciar o cancelamento, os organizadores do Fórum disseram que não saberiam informar os motivos que levaram à não-realização da conferência e pediu aos jornalistas que obtivessem informação diretamente com o governo brasileiro.

Alguns profissionais ainda seguem na sala de imprensa e muitos estrangeiros questionam os jornalistas brasileiros para tentar entender o que está acontecendo.

As placas com os nomes das autoridades brasileiras já foram retiradas do local e substituídas por outros que vão conceder a próxima entrevista no local.

O Planalto não informou o motivo da desistência, apenas informou que "por enquanto, está suspensa a declaração".

Guedes chegou ao local onde está Bolsonaro e o ministro disse que falará com os jornalistas depois da conversa com o presidente.

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