São Paulo - Autoridades e políticos brasileiros se pronunciaram após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira. O ataque de dois atiradores deixou mortos e feridos, entre eles, crianças e funcionários do colégio.
O governador do Estado de São Paulo, João Dória, foi à escola, mas já retornou à capital paulista. Ele disse que solicitou à Secretaria Estadual de São Paulo que reforçasse o atendimento psicológico aos afetados pela tragédia. Ele também se disse consternado e manifestou solidariedade aos familiares das vítimas e dos atiradores suicidas. "Estou profundamente triste, muito impactado. Nunca tinha visto uma cena igual, a mais triste que vi na minha vida", disse.
O governador do Rio, Wilson Witzel, também comentou o massacre e disse que ligou para o governador de São Paulo e se solidariza com as famílias: "Com profunda tristeza recebi a notícia das mortes em escola de Suzano/SP. Falei com governador João Doria, que está no local, para registrar a solidariedade de todo o povo do RJ com os familiares das vítimas".
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) colocou-se à disposição do governo do estado de São Paulo para colaborar no caso. Os presidentes do Senado e da Câmara e o governador do Rio prestaram solidariedade às famílias das vítimas.
"O grave atentado à Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), que provocou o trágico assassinato de crianças e funcionários e presta solidariedade aos familiares neste momento de dor e tristeza. Os fatos ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes e o Ministério se coloca à disposição do governo do estado de São Paulo", diz a nota do Ministério.
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, comunicou que irá a Suzano ainda nesta quarta-feira, 13, para acompanhar as investigações do tiroteio ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil na manhã desta quarta-feira. Mais cedo, o ministro expressou "profundo pesar pelo crime bárbaro".
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prestou solidaridade às famílias das vítimas, via Twitter: "É com perplexidade que recebi, a notícia do tiroteio no colégio estadual Raul Brasil, em Suzano-SP. Eu me solidarizo às famílias das vítimas e espero que as reais causas dessa tragédia sejam descobertas".
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou também as redes sociais para dizer que o momento é de união: "A tragédia de Suzano, hoje, mostra que é hora de o Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este. Precisamos ser solidários com as famílias, parentes e amigos das crianças e dos funcionários da escola Raul Brasil".
Outros políticos que se manifestaram sobre a tragédia foram os ex-candidatos à presidência da República, Fernando Haddad e João Amoêdo, além dos ministros Ônyx Lorenzoni e Damares Alves que lamentaram o acontecido e classificaram o atentado como "terrível".
Até a publicação desta matéria o presidente da República, Jair Bolsonaro, não havia repercutido a tragédia.
Que tristeza! Minha solidariedade à comunidade da escola em Suzano. Que um dia tenhamos PAZ!
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 13 de março de 2019
Lamentável este ato bárbaro que ocorreu na escola estadual em Suzano. Meus sentimentos e solidariedade às famílias das vítimas.
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) 13 de março de 2019
Meus sentimentos às famílias das vítimas do terrível atentado em Suzano.
— Onyx Lorenzoni (@onyxlorenzoni) 13 de março de 2019
Este é o momento de atender os feridos e confortar as famílias. Também é importante saber o que aconteceu. Nossas crianças e adolescentes estão em sofrimento. Este governo já estuda políticas públicas para enfrentar isto.
— Damares Alves (@DamaresAlves) 13 de março de 2019
* Com informações da Agência Brasil