O despacho de Dantas foi baseado na representação do subprocurador-Geral do Ministério Público de Contas, Lucas Rocha Furtado, para apurar possíveis irregularidades no Coaf, que estaria verificando, a pedido da Polícia Federal, movimentações atípicas que pudessem estar relacionadas à invasão dos celulares de agentes públicos envolvidos com trabalhos da Lava Jato. “A motivação dessa investigação teria sido, mediante perseguição e abuso de poder, intimidar o jornalista”, diz o documento.
No argumento do Ministério Público de Contas e do ministro do TCU, se confirmada, a investigação do Coaf poderia caracterizar "grave desvio de finalidade" e dispência de recursos públicos. “Por óbvio, isso nada tem a ver com a prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo”, diz Bruno Dantas.
No despacho, o ministro também dá 24 horas para que o presidente do Coaf, Roberto Leonel de Oliveira Lima, se manifeste.
- Depois de lagostas e champanhe, STF abre edital para compra de sofás e poltronas
- Proprietárias da ONG Pata Voluntária são presas suspeitas de fraude para arrecadar dinheiro
- Irmão de Jair Bolsonaro já afirmou que pai 'nunca deixou um filho trabalhar'
- Deformação em barragem de Brumadinho foi detectada antes da ruptura
- Justiça condena professor a 90 anos de prisão por estupro de crianças autistas
- Defesa vê 'armação' e pedirá extradição de militar preso com 39 kg de cocaína