Presidente Jair Bolsonaro - Carolina Antunes / Presidência da República
Presidente Jair BolsonaroCarolina Antunes / Presidência da República
Por ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo - Após rejeitar o envio de US$ 20 milhões anunciado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em nome do G-7, o presidente Jair Bolsonaro pediu ajuda ao colega norte-americano, Donald Trump. Ele enviou o chanceler Ernesto Araújo e um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para se reunir com Trump nesta sexta-feira, 30. Segundo Bolsonaro, os dois devem "trazer novidades".

"Talvez tenha uma novidade logo mais. O Ernesto e o Eduardo estão lá nos Estados Unidos. Talvez eles tenham algo para nos adiantar sobre a conversa com o Trump. Eu pedi para o Trump nos ajudar. O Trump tem dito também que não poderiam tomar uma decisão sem ouvir o Brasil. O Brasil é amigo de todo mundo, e eu sou diplomata. Eu sou uma pessoa afeta ao diálogo", disse Bolsonaro nesta sexta-feira, após ser questionado sobre os recursos oferecidos pelo G-7.


Em queda de braço com o presidente francês, Bolsonaro também aguarda para esta sexta-feira uma ligação da chanceler alemã, Angela Merkel. Questionado sobre os comentários que fez depois do país suspender recursos do Fundo Amazônia, quando disse que a Alemanha deveria pegar um recurso para reflorestar o próprio território, Bolsonaro falou que a mensagem valia para toda a Europa. "Você quer complicar agora, né? Ela (Merkel) quer namorar comigo, você quer complicar. Não é só a Alemanha, é a Europa toda, junta, não tem lições para nos dar no tocante à preservação do meio ambiente", respondeu Bolsonaro sobre a declaração.

Na manhã desta sexta, Bolsonaro também voltou a criticar o presidente francês, Emmanuel Macron, e afirmou que só aceitará conversar com ele se houver uma retratação sobre ter dito que a internacionalização da Amazônia está em aberto.