A criança foi submetida a uma cirurgia de fimose no Hospital Municipal Dr. Carlos Marx. O pai do menino conta que o procedimento, que duraria no máximo 30 minutos, durou cerca de 4 horas. Após pedir para a enfermeira retirar o curativo, não conseguiu visualizar o membro.
Ele afirma ainda que o local estava todo ensanguentado e havia uma espécie de gaze enrolada, simulando que o pênis estaria ali. O médico responsável pelo procedimento foi chamado, mas já havia ido embora. Outro cirurgião presente no local afirmou que não poderia avaliar a criança porque não havia participado da cirurgia.
No dia seguinte, a criança foi transferida para o hospital de Teófilo Otoni, onde passou por dois novos procedimentos cirúrgicos para reconstrução do membro. O laudo aponta que houve laceração do prepúcio e somente no futuro será possível saber se poderá recorrer a uma prótese.
O cirurgião responsável foi encontrado morto em casa dias após o procedimento. A causa da morte ainda não foi divulgada.