Destacou que as ações do Plano Nacional de Contingência - previstas em um decreto de 2013 - que prevê, por exemplo, instalação de barreiras para contenção de óleo, não se aplicam à atual situação, mas sim aos vazamentos ordinários de óleo, em que mancha fica na superfície das águas.
No caso desse desastre ambiental, o óleo é mais pesado e fica submerso quando está em alto mar.
Apesar disso, não é possível afirmar como e nem por quem ele foi derramado. O militar acredita que o desastre foi um ato criminoso e comparou a situação a uma bala perdida que atingiu a costa brasileira. Para ele, resta saber de quem disparou a arma.
O almirante também ressaltou que pelo menos quatro hipóteses são estudadas e nenhuma está descartada, a começar por acidente na transferência de óleo de um navio para o outro. A operação chamada de sheep to sheep [ovelha para ovelha] não é a principal delas porque dificilmente ocorreria em alto mar.
Outra possibilidade, considerada remota, é o naufrágio de um navio petroleiro. Também não estão descartadas a hipótese de derramamento acidental de navio por rompimento de casco e derramamento intencional.
Ainda segundo o chefe do Estado Maior do Comando de Operações Navais, 1,5 mil militares estão trabalhando nessa operação, além de sete navios que navegam na costa brasileira procurando manchas. Há ainda um helicóptero com um sonar, mas não foram encontradas manchas na superfície do mar. O militar explicou que não é o caso de usar submarinos porque a mancha é silenciosa e não pode ser detectada por sensores acústicos.