Presidente chegou ontem a Abu Dhabi nos Emirados Árabes - AFP
Presidente chegou ontem a Abu Dhabi nos Emirados ÁrabesAFP
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Em meio à crise e desentendimentos dentro do PSL, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, antes de deixar Pequim e seguir para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que ele poderia governar o Brasil mesmo sem estar filiado a um partido político. Questionado por jornalistas se pensava em sair do PSL e migrar para outra legenda, Bolsonaro disse: "Não, não. Eu posso ser presidente sem partido."

Mesmo em cenários de estar ou não em outra legenda, Bolsonaro afirmou que não teria problemas na Câmara, por acreditar que a maioria dos deputados da bancada do PSL, que possui 53 parlamentares, manteria o apoio às propostas do governo.

"Tanto faz eu estar com partido ou sem partido. No PSL, dos 50 e poucos (deputados) lá, tem uns 30 que estão fechadinhos conosco. Os outros 20, tem uma meia dúzia que foi para o radicalismo, e os demais votam conosco, não tem problema", completou.

A disputa no PSL gerou rachou na legenda em duas alas: a bolsonarista, ligada ao Planalto, e a bivarista, que se mantém fiel ao presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE).

De acordo com Bolsonaro, alguns deputados do PSL "botaram a carroça na frente dos burros" ao quererem se lançar para a disputa nas prefeituras ainda este ano. Bolsonaro afirmou que planeja apoiar de 30 a 40 candidatos a prefeito nas eleições municipais de 2020.

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