
No início do vídeo, Bolsonaro afirmou que a covid-19 não possui "uma grande letalidade", mas apresenta risco maior para pessoas acima de 60 anos como ele. Há alguns dias, ele falou que muito do que era noticiado sobre coronavírus "é mais fantasia".
"(Esse vírus) Não tem uma grande letalidade, mas quem tem mais de 60 anos aumenta um pouquinho, na base de 15%. Pessoas acima de 60 anos, que é o meu caso, podem ter mais complicações", declarou nesta quinta.
Após as suspeitas iniciais de que o Secretário Especial de Comunicação, Fabio Wanjgarten, contraiu a covid-19, Bolsonaro passou a ser monitorado por médicos desde o retorno dos Estados Unidos, na madrugada de quarta-feira. Depois da confirmação, hoje, de que Wanjgarten está com a doença, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente fez o exame. O resultado deve sair amanhã.
"A gente pede a Deus que esse problema logo dissipe aqui no nosso país e a gente volte à normalidade. Problemas estamos tendo pela frente: a questão da bolsa de valores, que despenca, dólar que sobe; isso está acontecendo no mundo todo", disse Bolsonaro. "Medidas econômicas a equipe tem tomado; agora, não somos aquelas potências que têm recursos em abundância, como os EUA, que podem socorrer com muito mais propriedade as pequenas empresas. Temos orçamento bastante engessado", disse Bolsonaro.
Em seguida, Mandetta interrompeu Bolsonaro e lembrou da liberação de R$ 5 bilhões. "Essa MP amanhã, são R$ 5 bilhões exatamente para essa questão do coronavírus aí", declarou o presidente.
Ontem, Mandetta agradeceu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo esforço para conseguir os recursos. "Muito obrigado ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia por ter sensibilizado todos os líderes a liberar essas emendas", disse Mandetta na comissão da Câmara sobre o enfrentamento da doença.
Depois, Maia evitou classificar o gesto como "acordo" porque disse que o governo não gosta de usar essa palavra.






