Dono do Madero critica interrupção de trabalho: 'Brasil não pode parar por conta de 5 ou 7 mil que vão morrer'
Apoiador do governo de Jair Bolsonaro e sócio de Luciano Huck, empresário disse que a Economia não deveria parar por conta da 'morte de cinco ou sete mil pessoas'
Por O Dia
Dono da rede de restaurantes Madero, o empresário paranaense Junior Durski publicou um vídeo em suas redes sociais, na qual critica de quarentena e funcionamento apenas de atividades essenciais para conter o novo coronavírus no Brasil. Apoiador do governo de Jair Bolsonaro e sócio de Luciano Huck, o empresário disse que a Economia não deveria parar por conta da "morte de cinco ou sete mil pessoas".
"O Brasil não pode parar dessa maneira. O Brasil não aguenta. Tem que ter trabalho, as pessoas têm que produzir, têm que trabalhar. O Brasil não tem que essa condição de ficar parado assim. As consequências que teremos economicamente no futuro vão ser muito maiores do que as pessoas que vão morrer agora com o coronavírus", disse. "Não podemos (parar) por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil", acrescentou.
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"Não pode simplesmente os infectologistas decidirem que tem que todo mundo parar independente das consequências gravíssimas que o Brasil vai ter na sua economia", continuou. Durski alega que o número de desempregados no Brasil vai saltar para até 40 milhões no próximo ano se as restrições às atividades de trabalho continuarem.
"Estou preocupado com o Brasil, com a situação toda, com o pequeno empresário, o vendedor de pipoca, a pessoa que tem um mercadinho, um restaurantinho, um barzinho, esse vai quebrar e não vai ter o que fazer. Estou preocupado com os 30 milhões que não terão emprego em 2021. Tem que ser mais realista para esse negócio todo", disse.
O empresário também diz que vai manter os empregos dos seus funcionários, cerca de oito mil.