
Ele afirmou que está no Rio de Janeiro porque foi "despejado" do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o hotel suspendeu temporariamente seus serviços.
"Quando soube que eu fiquei sem hotel, o presidente Jair Bolsonaro disse para eu ficar na Granja do Torto", disse o ministro, acrescentando que está confiante que o presidente está comprometido com as reformas estruturantes que serão retomadas, segundo ele, no fim do ano.
Guedes disse que, a partir de amanhã, vai se instalar na Granja do Torto com a família.
Ele também descartou aumento de impostos neste momento, como sugeriram alguns deputados. "A crise que estamos vivendo é transitória. Se aumentarmos impostos, quebraremos as pernas das empresas, o que vai impedir a retomada da economia mais adiante", ponderou o ministro.
Para Skaf, "o dinheiro tem que chegar nas mãos das empresas". Ele pediu ao ministro que a medida anunciada ontem (27) para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por dois meses seja estendida às demais companhias, menores e maiores.
Guedes disse aos empresários que um dos grandes desafios agora do governo é conseguir mais testes para a população. Em resposta ao ministro, os empresários se dispuseram a contribuir comprando exames para testar os funcionários e passar o excedente para o poder público.
"Vamos comprar um milhão de testes. Cerca de 70 mil serão para os nossos colaboradores e o restante vamos doar", disse o co-presidente do Conselho da Ambev, Victorio de Marchi.
Edgard Corona, presidente do Grupo Bio Ritmo/Smart Fit, também prometeu adquirir exames para seus funcionários e para a população. "Queremos inundar o Brasil de testes", disse Corona
Guedes disse que o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Neto, foi destacado para cuidar da logística da distribuição dos exames doados pelas empresas.