Rio de Janeiro - RJ  - 27/06/2020 - COVID 19 - Coronavirus no Rio - Movimentaçao com o primeiro dia de reabertura do comercio no Rio  - na foto, movimentaçao em Madureira, zona norte do Rio - Foto Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio de Janeiro - RJ - 27/06/2020 - COVID 19 - Coronavirus no Rio - Movimentaçao com o primeiro dia de reabertura do comercio no Rio - na foto, movimentaçao em Madureira, zona norte do Rio - Foto Reginaldo Pimenta / Agencia O DiaReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O braço da Organização Mundial de Saúde (OMS) nas Américas, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), alertou para a necessidade de o Brasil manter medidas de contenção da covid-19 "com base científicas".
A Organização lembrou que Brasil, México e Estados Unidos estão iniciando reaberturas enquanto a "pandemia ainda é crítica".
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Jarbas Barbosa, subdiretor da Opas, disse que os processos de reabertura e encerramento do isolamento social devem seguir critérios estritamente científicos e seguros e que o Brasil deve observar os dados de rastreamento seguros.
Questionado sobre a atuação do governo brasileiro para conter o avanço da covid-19, o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas, Marcos Espinal, afirmou que a organização tem pedido repetidamente para o Brasil aumentar os testes de coronavírus e que o país vem sendo alertado para "observar corretamente aumento do contágio".
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"O Brasil tem um exército de profissionais de saúde e um dos melhores sistemas de atenção primária da América e do mundo, e isso deve ser aproveitado", afirmou.
Espinhal disse ainda que a Opas tem feito alertas constantes ao governo federal brasileiro sobre o avanço da covid-19, sem fazer crítica direta ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
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O diretor da Opas, no entanto, foi direto quando disse que governadores brasileiros têm independência "para fazer mais no controle da doença e não fazem".
Clarissa Etienne, diretora da Opas, alertou para o crescimento acelerado da infecção na Argentina, Bolívia e Brasil, que devem ver o pico da covid apenas em agosto.
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"É preciso ter dados oportunos e confiáveis para encerrar a quarentena nessas regiões. Não devemos deixar de lado medidas que dão certo por pressões políticas", afirmou Etienne.