Marina Silva - Agência Brasil
Marina SilvaAgência Brasil
Por O Dia
Rio - A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) reagiu à decisão do presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, de retirá-la da lista de personalidades negras da instituição, nesta terça-feira.
"A história não é feita por aqueles que têm uma visão autoritária e que eventualmente estão no poder, mas por aqueles que persistem na democracia e nos valores da civilização”, escreveu Marina. 
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Para justificar a decisão, Camargo disse que Marina se declara negra "por conveniência política" e que o ambientalismo que ela defende "não é o foco da instituição". 
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"Jean Willys, Talíria Petrone, David Miranda e Preta Gil também são pretos por conveniência. Posar de ‘vítima’ e de ‘oprimido’ rende dividendos eleitorais e, em alguns casos, financeiros", afirmou ele.
Os outros políticos também se manifestaram em suas redes sociais. O ex-deputado federal, Jean Willys, afirmou que: "As decisões administrativas de um desqualificado não mudam a maneira como me identifico tampouco a etnia de meus antepassados por parte da família de meu pai".
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Talíria Petrone (PSOL-RJ) também reagiu: "Não é este homem, com esta postura que reproduz o racismo e envergonha nossa história de resistência, que irá questionar minha realidade enquanto mulher negra. Está mais do que na hora de devolver a Fundação Cultural Palmares ao povo, ao qual ela deveria servir."