Capacidade de produção é de 1,5 milhão de doses por dia no Instituto Butantan - AFP
Capacidade de produção é de 1,5 milhão de doses por dia no Instituto ButantanAFP
Por O Dia
Rio - A morte do voluntário na fase 3 dos testes da vacina produzida pela chinesa Sinovac foi decorrente de suicídio, apontou um laudo médico emitido pelo Instituto Médico-Legal (IML) e obtido pela TV Cultura no início da tarde desta terça-feira. 
O óbito causou a interrupção dos testes nesta segunda-feira pela Anvisa - que, antes de avisar ao próprio governo de São Paulo, informou à imprensa de que os testes estavam suspensos em decorrência de "eventos adversos graves", mas sem especificar o que havia ocorrido.
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No mesmo dia, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, veio à público esclarecer que não havia ocorrido nenhum "evento adverso grave", mas sim um óbito não relacionado à vacina, e dizer que "estranhava" a decisão da Anvisa. "Como são mais de 10 mil voluntários nesse momento, podem acontecer óbitos. Nesse momento, (o voluntário) pode ter um acidente de trânsito e morrer", explicou.
Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro, que sempre se opôs à Coronavac e a colocou no centro de um duelo político contra o governador João Doria, disse, sem ter nenhuma prova, que a vacina produzida pela Sinovac causa "morte, invalidez e anomalia". "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu o presidente
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O laudo do IML confirma a versão do diretor do Instituto Butantan e da própria Sinovac, que, nesta terça-feira, reafirmaram que a vacina é segura e que o óbito não estava relacionado ao imunizante
Segundo informações do UOL, a previsão é de que o laudo do IML que confirma a causa da morte seja divulgado oficialmente às 17h desta terça-feira.