Sete estados brasileiros não têm estoque suficiente de seringas para vacinação
Informação foi enviada pelo Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal
Sete estados brasileiros não têm estoque suficiente de seringas para suprir demanda inicial de vacinação, caso haja disponibilidade imediata de 30 milhões de doses no país. A informação foi dada pelo Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (13). Ao todo, as unidades federativas do Brasil possuem 80 milhões de seringas e agulhas para o início da imunização contra o novo coronavírus, segundo a manifestação enviada. As informações são do blog do Fausto Macedo para o Estadão.
Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina são os estados que não teriam estoque suficiente de seringas para o início da vacinação. De acordo com o Ministério da Saúde, o “quantitativo disponível no conjunto dos estados é suficiente para o início da campanha de vacinação contra a covid-19, em janeiro e fevereiro, uma vez que o fornecimento e a distribuição das vacinas serão realizados de forma gradual”.
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O envio da manifestação foi motivado pela decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowki, que deu prazo de cinco dias na última quinta-feira (7) ao ministro da Saúde Eduardo Pazuello para que fosse informado sobre os materiais necessários para o início da imunização no Brasil.
A ação partiu de movimento do partido Rede Sustentabilidade, que alegou ao Supremo que o governo federal estava lançando obstáculos “ao adequado emprego das vacinas que devem ser adquiridas”. O objetivo é que haja comprovação de insumos suficientes para iniciar a vacinação, ao menos, com os quatro grupos prioritários definidos pela Saúde em seu plano de imunização. Caso não haja estoque, a sigla quer fazer com que o Supremo obrigue o governo a se movimentar para aquisição desses materiais.
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O governo federal afirma que realiza ações, por meio do Ministério da Saúde, para aumentar o estoque de insumos do país com 7 milhões de seringas adquiridas em um pregão, além do aumento da quantidade de materiais adquiridos pela Opas, que passou de 40 milhões para 190 milhões. Há também a previsão de republicar o processo de licitação com o quantitativo de 290 milhões de unidades.