Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro da Saúde, Eduardo PazuelloMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por O Dia
Sete estados brasileiros não têm estoque suficiente de seringas para suprir demanda inicial de vacinação, caso haja disponibilidade imediata de 30 milhões de doses no país. A informação foi dada pelo Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (13). Ao todo, as unidades federativas do Brasil possuem 80 milhões de seringas e agulhas para o início da imunização contra o novo coronavírus, segundo a manifestação enviada. As informações são do blog do Fausto Macedo para o Estadão.
Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina são os estados que não teriam estoque suficiente de seringas para o início da vacinação. De acordo com o Ministério da Saúde, o “quantitativo disponível no conjunto dos estados é suficiente para o início da campanha de vacinação contra a covid-19, em janeiro e fevereiro, uma vez que o fornecimento e a distribuição das vacinas serão realizados de forma gradual”.
Publicidade
O envio da manifestação foi motivado pela decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowki, que deu prazo de cinco dias na última quinta-feira (7) ao ministro da Saúde Eduardo Pazuello para que fosse informado sobre os materiais necessários para o início da imunização no Brasil.
A ação partiu de movimento do partido Rede Sustentabilidade, que alegou ao Supremo que o governo federal estava lançando obstáculos “ao adequado emprego das vacinas que devem ser adquiridas”. O objetivo é que haja comprovação de insumos suficientes para iniciar a vacinação, ao menos, com os quatro grupos prioritários definidos pela Saúde em seu plano de imunização. Caso não haja estoque, a sigla quer fazer com que o Supremo obrigue o governo a se movimentar para aquisição desses materiais.
Publicidade
O governo federal afirma que realiza ações, por meio do Ministério da Saúde, para aumentar o estoque de insumos do país com 7 milhões de seringas adquiridas em um pregão, além do aumento da quantidade de materiais adquiridos pela Opas, que passou de 40 milhões para 190 milhões. Há também a previsão de republicar o processo de licitação com o quantitativo de 290 milhões de unidades.