Eduardo Pazuello, ministro da Saúde - AFP
Eduardo Pazuello, ministro da SaúdeAFP
Por IG Saúde
Rio - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu nesta quinta-feira o colapso do atendimento de saúde de Manaus, capital do Amazonas, disse que a cidade vive uma situação "extremamente grave". O chefe da pasta participou de live ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Eu considero que sim, há um colapso hoje no atendimento de saúde. Manaus teve o pior momento da pandemia em abril. E foi revertido. Aí desceram as taxas. Agora nós estamos novamente em uma situação extremamente grave. A fila para leitos cresce bastante, estamos hoje com 480 pessoas na fila e com a realidade da diminuição da oferta do oxigênio", afirmou o general.
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Segundo Pazuello, um dos principais entraves para a chegada de insumos e equipamentos é a logística. "Manaus é uma ilha rodeada de floresta. Sua posição estratégica é uma preciosidade, mas há um custo logístico e humano das pessoas que lá vivem pela dificuldade de chegarem os meios naquele local", disse.

Ainda de acordo com o ministro, a demanda por oxigênio na capital amazonense cresceu seis vezes, mas a situação só chegou nesse estágio porque a Prefeitura não aderiu ao tratamento precoce de pacientes diagnosticados com a covid-19.