Jair Bolsonaro
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Jair Bolsonaro AFP
Por iG Último Segundo
O presidente Jair Bolsonaro rompeu o silêncio em que se colocou durante o último domingo, data do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e da aprovação do uso emergencial das vacinas da Fiocruz do Insituto Butantan pela Anvisa. Em relação ao Enem, Bolsonaro chamou as questões da prova de "rídiculas". 
"Você vê as provas do Enem. O banco de questões não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ali ridículas ainda. Comparando mulher e homem jogando futebol: por que a Marta ganha menos que o Neymar. Não tem comparação, o futebol feminino não é uma realidade no Brasil", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto.

A edição deste ano teve abstenção recorde, mais de 51% dos alunos não compareceram no primeiro dia do exame. A Prova foi realizada em meio à alta nos números de casos e mortes por covid-19.

O presidente chamou as questões de "absurdas" porque, segundo ele, pregam igualdade "por baixo". A questão a que Bolsonaro se refere tratou da discrepância salarial entre a jogadora Marta e o Neymar. No texto da questão o aluno recebia a informação de que Marta tem o dobro de gols do Neymar pela seleção brasileira, mas não chega a ganhar metade do salário do jogador do Paris Saint German.