Nurse Monica Calazans is inoculated with the CoronaVac Sinovac Biotechs vaccine against COVID-19 coronavirus at Clinicas hospital in Sao Paulo, Brazil on January 17, 2021. - Brazils Anvisa health regulator gave emergency approval on January 17, 2021 for its first two coronavirus vaccines as the country gears up to roll out a mass inoculation campaign amid a devastating second epidemic wave. It authorized AstraZeneca and Oxford Universitys Covishield shot as well as Chinas CoronaVac for use in the country where the Covid-19 death toll now exceeds 209,000, Anvisa announced. NELSON ALMEIDA/AFP - NELSON ALMEIDA/AFP
Nurse Monica Calazans is inoculated with the CoronaVac Sinovac Biotechs vaccine against COVID-19 coronavirus at Clinicas hospital in Sao Paulo, Brazil on January 17, 2021. - Brazils Anvisa health regulator gave emergency approval on January 17, 2021 for its first two coronavirus vaccines as the country gears up to roll out a mass inoculation campaign amid a devastating second epidemic wave. It authorized AstraZeneca and Oxford Universitys Covishield shot as well as Chinas CoronaVac for use in the country where the Covid-19 death toll now exceeds 209,000, Anvisa announced. NELSON ALMEIDA/AFPNELSON ALMEIDA/AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), ressaltou, durante coletiva de imprensa no período da tarde desta segunda-feira, 18, a repercussão que a imagem da enfermeira Mônica Calazans, primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina contra covid-19 da Coronavac, teve internacionalmente.

Segundo ele, a imagem da vacinação da enfermeira "foi matéria de capa - pelo menos com a fotografia - de 16 grandes jornais em todo o mundo". "Nos Estados Unidos, no Canadá, na França, na Europa e na Ásia, 16 dos mais importantes veículos de comunicação do mundo apresentaram o início da vacinação em São Paulo, com a vacina do Butantan ... e com uma enfermeira negra na fotografia, sendo a primeira brasileira a receber a vacina contra covid-19 em nosso País" disse.


A vacinação da enfermeira aconteceu no domingo, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar por unanimidade o uso emergencial das vacinas Coronovac e de Oxford contra a covid-19. O movimento do governador paulista, no entretanto, não foi bem visto entre alguns governadores e pelo próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, em crítica ao tucano, disse ter em mãos os imunizantes, mas que não iria começar a aplicação de doses no domingo em um "ato simbólico ou um ato de marketing".

A crítica também foi feita pelo governador goiano, Ronaldo Caiado (DEM), que reclamou do colega paulista durante a cerimônia em Guarulhos, convocada na manhã desta segunda-feira pelo ministro da Saúde. "(A foto) É um gesto que coloca os outros governadores em situação de segunda categoria. Um gesto que envolve a saúde pública não pode ser transformado em campanha eleitoral. A solidariedade precisa ser respeitada e não o foi ao se iniciar a campanha quando os outros governadores não tinham sequer vacina em seu Estado", disse Caiado.

Vacinação no interior de São Paulo

O governador do Estado de São Paulo afirmou, durante coletiva de imprensa, que a vacinação contra a covid-19 no Interior do Estado vai começar nesta segunda, com prioridade para os profissionais de saúde e populações indígenas.

De acordo com o governador, os imunizantes serão enviados aos Hospital das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto e Marília, além do hospital de base de São José do Rio Preto.

O governador estará presente, às 15h30, no início da imunização contra o coronavírus em Campinas, com prioridade para profissionais de saúde e populações indígenas. E às 17h30, participa do início da imunização contra o coronavírus na cidade de Botucatu.

Além das vacinas, Doria confirmou que também estará distribuindo seringas, agulhas e equipamento de proteção individual. "Com planejamento, com estrutura, e com equipe responsável, sem nenhuma visão ideológica, partidária, política, mas sim com a visão técnica, que nós estamos realizando esse programa de vacinação em São Paulo", concluiu.

O governador aproveitou para reforçar que a estrutura de logística montada pela secretaria de Saúde do Estado está pronta desde o início de outubro, "o que nos permitiu agilidade nos procedimentos para a chegada da vacina até a chegada nesses grandes centros no Interior de São Paulo", disse.