A Secretaria Municipal de Educação estima que cerca de 3,5 mil escolas, 92% do total, vão reabrir no dia marcado. Segundo a pasta, as demais ainda não estão totalmente preparadas e devem retomar as atividades presenciais até o dia 1º de março.
Por enquanto, o retorno às salas de aula é opcional aos mais de um milhão de alunos da rede municipal. Uma consulta feita pela Prefeitura com os responsáveis pelos estudantes mostrou que 66% deles são favoráveis ao retorno das atividades presenciais. Aqueles que preferirem não frequentar o ambiente escolar devem fazer as atividades na plataforma Google Sala de Aula ou em outros meios disponíveis.
As escolas não podem ultrapassar 35% da capacidade de atendimento de cada turno e, por isso, deve haver revezamento entre os alunos. Essa organização ficará a critério de cada unidade. Nos dias em que o estudante não puder frequentar as aulas presencialmente, deverá fazer as atividades de forma remota.
A Prefeitura informou que vai distribuir kits de higiene pessoal aos alunos com máscaras, caneca e sabonete líquido. A limpeza das instituições de ensino também deve ser reforçada, assim como o distanciamento entre as classes.
Greve
As cinco entidades de representação dos professores da rede municipal - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem); Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin); Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep); Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo; e Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) - estão em greve desde o último dia 10.
Os educadores pedem, entre outras coisas, que seu trabalho continue remoto e que haja vacinação para todos os profissionais de educação. Também reivindicam testagem em massa, equipamento de proteção individual "de qualidade" e suporte social às famílias dos estudantes.