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Salvador também vive situação muito difícil. "Estamos em um cenário de guerra", definiu o secretário municipal de Saúde, Léo Prates. Com quase 90% de taxa de lotação das UTIs, o prefeito Bruno Reis já deixou claro que o sistema vai entrar em colapso e não haverá como socorrer os pacientes. A rede particular está com 100% de ocupação e algumas unidades já compraram contêineres frigoríficos para armazenar os corpos. 
Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) podem ser usadas como leitos provisórios até que os pacientes consigam vagas em unidades hospitalares. Para tentar amenizar a situação, foram fechados pontos turísticos, parques e praias. A venda de bebida alcoólica está proibida das 20h às 5h e vetada completamente aos fins de semana.
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A Arena Fonte Nova voltou a receber um hospital de campanha para atender às vítimas da covid. Com dezenas de pacientes na fila de espera por uma vaga, as autoridades tentam abrir novos leitos para desafogar o sistema. Daqui a uma semana, a unidade deverá estar funcionando com 80 leitos e essa capacidade ainda poderá ser ampliada, em caso de necessidade, de acordo com as autoridades.
Hospitais de Salvador e da Região Metropolitana foram transformados em unidades exclusivas para atender a contaminados pela covid. Outro hospital de campanha será inaugurado e a promessa é que mais 350 leitos sejam abertos nas próximas semanas.