Brasil registra aumento de 11% em mortes por covid-19 em uma semana
País bateu recorde de óbitos semanal pela doença
Brasil vem tendo média móvel de mortes acima de mil a mais de 100 dias - Daniel Castelo Branco
Brasil vem tendo média móvel de mortes acima de mil a mais de 100 diasDaniel Castelo Branco
Por Agência Brasil
O Brasil bateu recorde de mortes por covid-19 por semana segundo o mais novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/05/boletim_epidemiologico_covid_52_final2.pdf), divulgado hoje (5). Na semana epidemiológica 8, de 21 a 27 de fevereiro, foram registrados 8.244 novos óbitos.
O resultado representou um aumento de 11% sobre a semana anterior, quando as autoridades de saúde notificaram 7.445 mortes pelo novo coronavírus.
Com isso, o país ultrapassou o pico anteriormente registrado, na semana epidemiológica 30 de 2020, de 19 a 25 de julho. A pandemia retomou uma curva ascendente a partir de novembro, com um pico na virada do ano e crescimento oscilante desde então.
Na semana epidemiológica 8, foram registrados 378.084 novos casos, um aumento de 11% em relação à semana anterior. O total ficou pouco abaixo do recorde de 379.061 novos diagnósticos positivos, registrado na metade de janeiro.
O boletim epidemiológico trouxe 18 unidades da Federação com aumento de casos na semana epidemiológica 8, enquanto três ficaram estáveis e 6 tiveram redução. Os maiores aumentos ocorreram no Rio Grande do Sul (95%) e em Goiás (70%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Norte (-52%) e Alagoas (-24%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas ficou em 16. Sete unidades da Federação ficaram estáveis e quatro tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior.
Os aumentos mais representativos foram registrados em Goiás (64%) e no Rio Grande do Sul (48%). As quedas mais efetivas aconteceram em Pernambuco (-31%) e Amazonas (-28%).
Os casos voltaram a ficar mais fortes nas regiões interioranas. Enquanto nas capitais e cidades adjacentes foram responsáveis por 37% dos novos diagnósticos positivos, nas cidades do interior ocorreram 63% das novas contaminações.
Nas mortes, os municípios do interior ultrapassaram as regiões metropolitanas. As cidades do interior foram responsáveis por 53% das vidas perdidas e as capitais e cidades adjacentes por 47%.
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O Brasil segue como o 2º país com mais mortes por covid-19, atrás dos Estados Unidos (511 mil óbitos). O país também é o 3º no ranking de nações com maior número de casos no mundo, atrás de Índia (11 milhões) e Estados Unidos (28,5 milhões). Se considerado o total de mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil cai para a 19ª colocação (1.200).
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