A urgência torna a proposta prioritária na fila de votação de projetos da Casa e permite que ela possa ser pautada no plenário a qualquer momentoMichel Jesus/Câmara dos Deputados

Por O Dia
Na tarde desta segunda-feira, políticos de diversos partidos contrários ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestaram contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, pela anulação das condenações na Justiça Federal no Paraná, 13ª Vara Federal de Curitiba, relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Desta forma, Lula recupera os direitos políticos e volta a ser tornar elegível para a corrida presidencial de 2022. 
No Twitter, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que Jair Bolsonaro (sem partido) fica satisfeito com a decisão desta segunda-feira. "O assaltante do país Lula está ELEGÍVEL. Fachin anulou as condenações. O argumento: Moro não poderia ter julgado o meliante em Curitiba. Uma rebimboca da parafuseta formal. Jair Bolsonaro comemora. Ele conseguiu ter Lula como adversário em 2022 e assim ter alguma chance", disse ela.
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Ela ainda escreve que Bolsonaro e Lula estão felizes. "Seus bandidos e iludidos estão em festa. A única chance de ambos é polarizarem em 2022. Agradeçam ao ministro Fachin. Agora só temos uma saída: uma alternativa em 2022 ou o Brasil estará acabado de vez. Alô Venezuela!", afirmou a parlamentar. 
O deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), escreveu: "Revoltante!! Fachin anula condenações de Lula e torna o ex-presidiário elegível para 2022". 
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Já o parlamentar Carlos Jordy (PSL-RJ) se manifestou com revolta após a decisão. "Fachin anula condenações de Lula e o torna elegível para 2022. E depois ainda querem prender Daniel por emitir opinião? E quem não se revolta com a impunidade e ativismo do STF? Vergonha!", escreveu. 
Coronel Tadeu (PSL-SP), deputado federal, escreveu: "Lula Candidato. O Brasil não tem jeito. O Brasil sucumbe. Aguentem a euforia dos antifas, comunistas e afins".
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