Vacina Sputnik V tem alta eficácia contra a variante brasileira do coronavírus, identificada inicialmente em Manaus, aponta estudoAFP/Arquivos

Por O Dia
O Ministério da Saúde assinou nesta sexta-feira contrato para a compra de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, que serão importadas do instituto da Rússia, Gamaleya, pelo laboratório brasileiro União Química.
O cronograma incialmente previsto de entregas apresentado pela União Química indica a possibilidade de chegada ao Brasil de 400 mil doses até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões em junho. Porém, a vacina ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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A farmacêutica também informou ao ministério que pretende fabricar vacinas em plantas que possui em São Paulo e no Distrito Federal, para atender a demanda nacional. A possibilidade que será avaliada pela Saúde nas próximas semanas e poderá levar à concretização de outro acordo comercial.
Nesta sexta, a Anvisa falou sobre como anda o processo para a aprovação da Sputnik no país. A agência recebeu pedido de autorização para estudos clínicos, mas questionou dados e informações sobre as análises realizadas. Houve também um pedido de autorização do uso emergencial em janeiro, mas Anvisa devolveu o pedido com algumas demandas que precisavam ser respondidas. 
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De acordo com o gerente Geral Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes, as discussões com a empresa continuam em andamento e a expectativa é  que os próximos passos sejam tomados pela empresa e pelos russos para que a avaliação possa seguir e seja feita a certificação da segurança e eficácia da vacina.