Felipe Neto
Felipe NetoReprodução
Por O Dia
Após Felipe Neto ter anunciado nas redes sociais que foi intimado a prestar depoimento em um inquérito aberto por denúncia de "crime contra a segurança nacional", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou em apoio ao youtuber. 
"Manifesto minha solidariedade a Felipe Neto, @felipeneto. Que a tentativa de intimidação e censura desse desgoverno não o impeça de continuar se manifestando livremente, como é próprio da democracia, independente de sua posição. O silenciamento é uma das armas do fascismo", escreveu o ex-presidente no Twitter. 
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Em seguida, Felipe respondeu o apoio do ex-presidente Lula. "Passei mais de 5 anos atacando o Lula. Nunca recebi sequer uma notificação. Nunca tentou me silenciar. Isso diz muito", escreveu ele.

Passei mais de 5 anos atacando o Lula. Nunca recebi sequer uma notificação. Nunca tentou me silenciar.

Isso diz muito. https:/t.co/ET71YQuVsW

— Felipe Neto (@felipeneto) March 16, 2021 ">
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De acordo com o youtuber, a queixa seria por ele ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida". Ainda segundo Felipe, a investigação foi aberta após a denúncia do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).
“Um carro da polícia acaba de vir na minha casa. Trouxeram intimação p/ q eu compareça e responda por CRIME CONTRA SEGURANÇA NACIONAL Pq chamei Jair Bolsonaro de genocida. Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado q me indiciou por “corrupção de menores”. Sim, é isso mesmo”, escreveu Felipe no Twitter.
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Ele continuou dizendo que a intimação é a clara tentativa de silenciamento. "Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, NUNCA o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar", rebateu o youtuber.
Segundo ele, a atribuição do termo "genocida" ao presidente se dá pela nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia. "Isso contribuiu diretamente para milhares de mortes de brasileiros. Uma crítica política não pode ser silenciada jamais!", destacou ele.