"Vamos trabalhar juntos, de forma articulada, para prover a segurança necessária, para transmitir à nossa população o que ela precisa", disse Queiroga.
"Vamos trabalhar juntos, de forma articulada, para prover a segurança necessária, para transmitir à nossa população o que ela precisa", disse Queiroga.Tony Winston/MS
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - Em rápido pronunciamento realizado neste domingo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, agradeceu à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização das Nações Unidas pela Infância (Unicef) pela chegada de 4 milhões de doses do Consórcio Covax Facility, recebidas entre sábado e este domingo no Aeroporto de Guarulhos (SP).
"Essas vacinas representam um esforço global. Já devíamos ter recebidos essas doses em janeiro, mas estamos recebendo agora. São 4 milhões de doses de esperança e agradeço à OMS e à Unicef", disse o ministro, com uma postura diferente da adotada antes pelo governo, que tecia críticas à OMS.
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"Nós sabemos que a vacina é o único caminho para derrotar o nosso único inimigo: o vírus. De segunda-feira até hoje foram entregues 17 milhões de doses ao Brasil. Essas vacinas serão distribuídas aos estados e municípios e chegarão aos braços de cada um dos brasileiros", acrescentou.
Acompanhado da representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, e da representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Florence Bauer, o ministro enfatizou o retorno das atividades letivas como etapa essencial para garantir a formação de milhões de alunos e a segurança alimentar de outros tantos, que dependem das refeições nas escolas para garantir a nutrição adequada.

"É um momento de grande esperança a chegada das vacinas. Um momento de esperança para crianças e adolescentes, embora elas não sejam vacinadas diretamente, mas as que mais sofrem os impactos indiretos que, com o fechamento das escolas, não estão tendo o seu direito a aulas presenciais garantido. Neste momento, as vacinas representam para esses estudantes a esperança de terem suas famílias e professores protegidos para poder imaginar um futuro melhor", disse Florence.

"Nós temos uma ação conjunta com a Unicef. É fundamental que os alunos voltem às aulas não só para aprender, mas também para a segurança alimentar", emendou Queiroga.


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