Aziz também comentou que tem sido alvo de ameaças de Bolsonaristas por causa do seu trabalho, presidindo a CPI da Covid e afirmou não se sentir intimidado.
Aziz também comentou que tem sido alvo de ameaças de Bolsonaristas por causa do seu trabalho, presidindo a CPI da Covid e afirmou não se sentir intimidado. Alex Pazuello/Agecom AM
Por IG - Último Segundo
Rio - Nesta quinta-feira (06), o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, se manifestou sobre a falta de continuidade de comandantes no Ministério da Saúde durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. “Se troca de ministro da Saúde como se troca de camiseta”, disparou. 
Momento ocorreu no instante em que Aziz aconselhou Queiroga a dar respostas mais objetivas. “Ministério e cargo passa na nossa vida, nossa vida vale mais do que um cargo. Por isso, lhe aconselho a ser bastante objetivo, para que não haja problemas pessoais para o senhor futuramente”, declarou.
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“Passou no mínimo seis anos para se formar em medicina, mais dois de residência, mais não sei quantos anos para se tornar o que for e ele não pode chegar aqui e não ter o maior respeito por ele. O ministério não é atividade fim da vida dele. Ele sai do ministério, que é passageiro, e vai continuar como profissional respeitado que é pelo meio. Hoje, o senhor está ministro, mas será doutor pelo resto da vida”, manifestou Omar.
Marcelo Queiroga é o quarto ministro no governo de Jair Bolsonaro para comandar a pasta da Saúde. Anteriormente, os médicos, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Pazuello ocuparam o cargo. 
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Queiroga foi o terceiro a ser ouvido na CPI da Covid. Mandetta e Teich já foram ouvidos e Pazuello tem seu depoimento reagendado para o dia 19 de maio, já que teve contato com duas pessoas infectadas com a covid-19 e está em quarentena.