Há uma suspeita de que os repasses para a campanha de comunicação do governo durante a pandemia tenham sido usados para propagar notícias falsas sobre a Covid-19.
Há uma suspeita de que os repasses para a campanha de comunicação do governo durante a pandemia tenham sido usados para propagar notícias falsas sobre a Covid-19.Agência Brasil
Por IG - Último Segundo

Rio - Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, prestará depoimento à CPI da Covid na próxima quarta-feira (12) e já possui sua tese de 'defesa': irá relatar que insistiu para que o Planalto tivesse comprado as vacinas Sputnik V e Covaxin ainda em 2020. As informações são da jornalista Mônica Bergamo.

Parte da estratégia de Wajngarten é isentar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de eventuais erros na condução da pandemia. Em entrevista no último mês à revista Veja, o ex-comandante da Secom afirmou que o chefe do executivo federal é mal assessorado e declarou que houve "incompetência e ineficiência" por parte do Ministério da Saúde.
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Segundo autoridades de Brasília, Fábio havia procurado dezenas de pessoas para tentar convencer o Planalto a adquirir as duas vacinas e a aceitar um acordo com a farmacêutica norte-americana Pfizer. Entre os procurados estão o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, e os ministros Luis Fux e Gilmar Mendes, do Supremo Tirbunal Federal (STF).
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