Polícia Civil descobre adolescente que planejava massacre em escola
Segundo as informações das autoridades, a menina é suspeita de usar suas redes sociais para propagar postagens que ressaltavam um possível crime
Em Belo Horizonte, no último final de semana, a Polícia Civil descobriu que uma adolescente planejava um massacre em uma escola em que estudava, na região metropolitana de BH. Segundo as informações das autoridades, ela é suspeita de usar suas redes sociais para propagar postagens que ressaltavam um possível crime. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
As autoridades divulgaram o caso somente na tarde se segunda-feira (17) e constataram que a adolescente, que não teve sua idade compartilhada, planejava matar seus colegas de escola e seus familiares. Ao chegar no local onde a suspeita se encontrava, foram localizados facões, facas e várias armas.
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Conforme conta Danielle Aguiar, delegada responsável pelo caso, a adolescente não integrava nenhum grupo considerado violento, porém, ela constantemente fazia postagens sobre atentados, sinalizava características de introspecção, falta de amigos e assuntos violentos eram relevantes para ela.
Nenhuma relação foi encontrada com o caso de Santa Catarina. Hipótese foi levantada, pois ela fazia posts antes mesmo do crime na outra escola ocorrer. Com a divulgação do ocorrido, a delegada ressalta que os pais precisam se atentar as mudanças de comportamento dos jovens e adolescentes, especialmente pela realidade atual.
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“É preciso avaliar se a criança está introspectiva, se isolando ou se não tem amigos. Os pais têm que buscar manter o diálogo saudável, mostrar ser amigo e exercer autoridade. Olhem as redes [dos filhos], os aplicativos de mensagem. Isso é de extrema importância”, conta Danielle.
Ainda segundo as autoridades, os pais devem estar atentos ao tipo de conteúdo que seus filhos consumem quando estão longe de sua supervisão. “No que os jovens têm se interessado? Que tipo de conversa estão mantendo com outros adolescentes? Saber isso pode evitar que eles se envolvam com grupos extremistas, já que eles são novos e influenciáveis”, explica a delegada.
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No caso da adolescente de BH, seus pais não sabiam do conteúdo que a filha vinha postando em suas redes sociais e ficaram surpresos com o ocorrido, pois “não tinham ideia do que estava acontecendo” com a filha.
Os familiares foram instruídos a procurar ajuda profissional para a adolescente e as autoridades vão encaminhar caso para a Justiça para que assim, as próximas medidas possam ser avaliadas.