O Brasil ocupa a 13ª colocação no ranking de países que mais vacinaram, incluindo primeira e segunda dose
O Brasil ocupa a 13ª colocação no ranking de países que mais vacinaram, incluindo primeira e segunda doseDivulgação: Governo do Estado do RJ.
Por O Dia
O questionamento sobre efetividade de imunizantes contra a covid-19 ganhou força na CPI da Covid nesta quinta-feira. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), membro da base bolsonarista na CPI, usou a morte do sambista Nelson Sargento, que já havia tomado as duas doses do imunizante Coronavac, para colocar em dúvida a efetividade da vacinação.
"Ele morreu de Covid. E cada vida deve ser respeitada, uma vida humana. A família do compositor tinha anunciado, alguns dias atrás, que o seu quadro clínico piorou nas últimas horas, pedindo orações e dizendo que ele havia tomado as duas doses da vacina Coronavac. O senhor sabia disso?", questionou Girão.
Publicidade
Em seguida, o presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou "Os idosos respondem menos na produção de anticorpos em relação aos indivíduos mais jovens, por isso que não é 100% de soroconversão, que dizer é 98% de indução de anticorpos".
Na última semana, o estudo Vaccine Effectiviness in Brazil, feito pelo Vebra Covid-19, mostrou que a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, teria baixa eficácia em idosos com 80 anos ou mais.
Publicidade
Logo após a publicação do estudo, Covas rebateu o estudo. Segundo ele, a vacina tem eficácia em pessoas de qualquer idade. "É eficiente e, neste momento, não existe a necessidade de se preocupar com uma terceira dose", afirmou Covas.
Vale lembrar que a população deve se continuar se resguardando, mesmo já tendo tomado as duas doses da vacina, tendo em vista que a maioria dos estados brasileiros não seguiram os protocolos sanitários recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e também que nenhum imunizante apresenta 100% eficácia.
Publicidade
Pfizer

A Pfizer/ BioNtech anunciou que a eficácia da sua vacina é de 95%.
Moderna

A Moderna, que vendeu um lote com 13 milhões de doses para o Brasil, informou que a sua vacina contra a Covid-19 é 94,1% eficaz na prevenção da covid. 
Publicidade
AstraZeneca
A vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz, mostrou uma eficácia de 82,4%.
Publicidade
Coronavac

A CoronaVac, segundo o governo, tem eficácia geral de 50,38%, porém em casos leves a eficácia é de 77,96%.
Vitória na luta contra a covid-19
Publicidade
Vale destacar que a vacinação foi um grande aliado de alguns países que já estão superando a pandemia. Israel por exemplo agiu rápido, e instaurou lockdown diversas vezes durante a batalha conta a covid, além do êxito na vacinação do país, que já alcançou mais de 70% da população.