Um requerimento para a nova convocação já foi apresentado e deve ser votado na próxima quarta-feira, 26, pelos membros integrantes da CPI. O novo depoimento depende do resultado da votação.
Omar Aziz defende que Pazuello aproveitou o habeas corpus que conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) para "mentir" sem poder ser preso. Apesar disso, ele prometeu, antes de iniciar o depoimento, falar apenas a verdade. Por lei, testemunhas, que é a condição em que ele depõe, não podem mentir.
"Ele estava com um habeas corpus debaixo do braço, que permitia que ele falasse o que quisesse, que nada poderia acontecer com ele. Por isso que ele está sendo reconvocado, vai ser reconvocado na quarta-feira", afirmou o presidente da comissão.
E completou: "a gente espera que a gente possa trabalhar sem a ingerência do Supremo nessa questão, até porque, se o ministro [Ricardo] Lewandowski assistiu [ao depoimento de Pazuello], ele disse 'não posso dar de novo habeas corpus pro cara mentir'".