A Polícia Civil investiga transações financeiras suspeitas nas contas de uma dedetizadora de Nunes e de duas entidades administradas por ex-funcionários do prefeito
A Polícia Civil investiga transações financeiras suspeitas nas contas de uma dedetizadora de Nunes e de duas entidades administradas por ex-funcionários do prefeitoDivulgação/SSP
Por IG - Último Segundo
Rio - Duas empresas são suspeitas de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação faz parte do inquérito que tem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), como alvo. A distribuidora Águia e a WMR Construções são listadas em apuração diferente do prefeito, a "Máfia das Creches", que visa descobrir se entidades responsáveis pela gestão das creches desviaram recursos da prefeitura. As informações são do Estadão.
Segundo o jornal Estadão revelou nesta segunda-feira (24), a Polícia Civil investiga transações financeiras suspeitas nas contas de uma dedetizadora de Nunes e de duas entidades administradas por ex-funcionários do prefeito, a Associação de Moradores Jacinto Paz e Associação de Amigos da Criança e do Adolescente (Acria). A Águia e a WMR fizeram transações para contas ligadas a ex-auxiliares de Nunes.
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O esquema da "Máfia das Creches" , de acordo com a polícia, o PCC paga notas fiscais emitidas pelas empresas ou impostos devidos pelas entidades ligadas a administração das creches, em dinheiro em espécie. Parte deste valor, é recebido de volta por meio de transações bancárias, lavando o dinheiro.
Em sua defesa, Nunes afirmou por meio de nota, que não tem ligação com nenhuma das pessoas citadas no inquérito e que não se responsabiliza por atitudes de terceiros. Reiterou que Associação de Moradores Jacinto Paz, uma das entidades investigadas, foi descredenciada da Prefeitura em janeiro, mas sem justificar a medida.